sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

T2 n° 727

A Viação Estrela Azul recorreu à ajuda de outras empresas do Consórcio Intersul para driblar a paralisação dos seus funcionários e enfraquecer o movimento, motivado pelos atrasos nos pagamentos do ticket refeição e do 13º salário. Enquanto na porta da garagem, no Sampaio, rodoviários impediam a saída dos ônibus, nos pontos finais de algumas linhas o movimento era normal, com trajetos sendo feito por coletivos de outras viações.

O itinerário da 434 (Grajaú-Siqueira Campos), por exemplo, era coberto por veículos das viações Tijuca e Vila Isabel, segundo despachantes. De acordo com os próprios manifestantes, a Braso Lisboa também estaria dando apoio às linhas da Estrela Azul. Para o Rio Ônibus, que representa as empresas, o procedimento é normal, já que por contrato as empresas de um mesmo consórcio são obrigadas a cobrir as falhas no atendimento das que enfrentam qualquer tipo de dificuldade de operação. O Consórcio Intersul afirmou que apenas acionou planos de contingência para operar as linhas em greve e que não buscou enfraquecer a paralisação.

A Estrela Azul foi a quinta empresa de ônibus a enfrentar uma paralisação de funcionários nesta semana. As outras foram a Nossa Senhora de Lourdes, Rubanil, América e Madureira Candelária. De acordo com o Sindicato dos Motoristas de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb Rio), das 39 empresas de ônibus municipais, 21 comunicaram à entidade, por meio de ofício, que estão enfrentando dificuldade para pagar o 13º salário de seus funcionários. A maioria tem acenado com propostas de parcelamentos em até dez vezes

Se eu soubesse disso teria ido de metrô 🚅😕😐

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